Ir ao cinema em Brasília está realmente difícil.
Em 15 de fevereiro, escrevi o texto Programa errado, contando meus dissabores em uma ida ao cinema, mesmo depois de ter escolhido hora e local a dedo para evitar os mal educados. Mas eles estão por toda parte e estavam lá.
Fiquei um bom tempo sem ir ao cinema.
No último mês, fui duas vezes. Em duas sessões não muito cheias, de documentários, nada blockbusters, que costumam atrair todo tipo de gente. Minha expectativa era encontrar uma plateia pequena e selecionada. Era pequena. E selecionada entre os piores tipos do mercado.
Segui o conselho que meu amigo David deu no primeiro post que escrevi reclamando do falatório no cinema: “Nada que um retumbante ‘shhhh’ não resolva!” Pois devo dizer que os retumbantes shhh não resolveram nada.
No primeiro filme, o camarada que falava, quando ouviu o shhh, soltou uma larga risada e continuou a falação. No segundo, as três mulheres que conversavam como se estivessem tomando chá no sofá de casa, nem perceberam, continuaram o papo naturalmente, sem esboçar qualquer reação.
Fico na dúvida se é um fenômeno da atualidade, que tem se dado em todo lugar, ou se é característica de Brasília.
O fato é que já não aguento mais ir ao cinema por aqui. Será que conseguirei ir em outros lugares?
pois é, amiga, acho que é uma doença da classe média, aquela que acha que o mundo é só dela… gente criada para não ter frustrações… tenho imensa preguiça do cinema, uma das causas é esta: não sei assistir com barulho… acho que café com salinha aconchegante é jogo….ou ver em casa mesmo…uma pena isso tudo
Também não aguento, por isso nem me lembro a última vez que fui ao cinema: deve ter uns quatro ou cinco anos 😦
Gostei da ideia da Patrícia heim? rsrs
Acho que o futuro é mesmo assistir em casa. Ou fazer salas de cinema bem pequenas para grupos pequenos fechados. Já pensou uma cafeteria assim? Café com cultura e cinema? É uma ideia…